segunda-feira, 18 de julho, 2016

Recursos auxiliarão na comunicação museológica e na mediação dos conteúdos para pessoas com deficiência

O Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, administradas em parceria com a ACAM Portinari, prepararam uma novidade. A partir de agora, as unidades contam com materiais de acessibilidade para que a visita se torne ainda mais inclusiva e atenda a vários tipos de públicos, em diversas situações.

Serão oferecidas maquete tátil com todo o espaço do Museu e Auditório e pranchas com informações em dupla leitura – tinta e Braille, para serem manuseadas pelas pessoas com deficiência visual. Esse recurso segue a mesma proposta das “páginas comentadas” já existentes no Museu, mas adaptado para o uso das pessoas com deficiência.Alguns textos poéticos da própria Felícia Leirner também estão em dupla leitura e deverão compor, juntamente com outras poesias em tinta, o Pé de Poesias do Museu, localizado próximo ao estacionamento.

O audioguia tem duração aproximada de uma hora e conduzirá o visitante cego, com informações sobre os equipamentos culturais, bem como sobre os artistas Felícia Leirner e Claudio Santoro. O conteúdo trata ainda de assuntos ligados ao meio ambiente local, apontando as principais espécies da fauna e flora e convidando à exploração tátil de elementos da natureza. Durante o percurso, foram selecionadas seis esculturas para a exploração tátil, que abrangem todas as fases do trabalho de Felícia e os diferentes materiais utilizados em suas obras. Elas receberam uma legenda especial para o toque (dupla leitura em tinta e Braille, além do relevo da peça).

De acordo com a gerente das instituições, Marina Falsetti, vale lembrar que o audioguia é o recurso que unifica todo o projeto. “Ele conduz o visitante por todos os demais recursos, começando pela maquete tátil, seguindo pelas alamedas do museu onde encontram-se as esculturas selecionadas e as pranchas táteis, e concluindo a visita no Pé de Poesias. O texto do audioguia convida a uma exploração bastante ampla do espaço, fazendo-o perceber os elementos da natureza, do acervo e da própria arquitetura do local, através de comparações e citações. A trilha sonora do material é composta por músicas do próprio Maestro Claudio Santoro e há citações de poesias da Felícia Leirner ao longo do percurso”, explica.

O projeto foi todo coordenado pela ACAM Portinari, Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro contando com a assessoria especializada da Arteinclusão (Amanda Tojal e Claudia Aoki), sendo a maquete tátil produzida por Dayse Tarricone – Maquetes & Acessibilidade e o audioguia pela empresa Ver com Palavras – audiodescrição (Lívia Motta). Importante salientar a participação de duas pessoas cegas, que já estiveram no Museu para o teste e alinhamentos finais do audioguia e demais recursos do projeto, visando um resultado efetivo da proposta.

Todo esse material vem complementar a exposição e várias ações de comunicação museológica voltadas para acessibilidade realizada nos últimos anos, como a classificação dos percursos por níveis de dificuldade tendo em vista o relevo e inclinação do solo, desenvolvidos no final de 2014.

 

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