O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Museu Felícia Leirner, Auditório Claudio Santoro e ACAM Portinari, informam:
As redes sociais são agentes facilitadores de conexões sociais entre pessoas e têm ganhado, cada vez mais, espaços na vida da sociedade, operando em níveis diversos, permitindo o compartilhamento de informações e conectando pessoas a partir de interesses ou valores em comum. Desde o início da pandemia, devido à Covid-19, as redes sociais têm tido um importante papel na relação entre os públicos e as instituições como ferramenta de apoio as suas ações e programações. Esse é o tema do último boletim para educadores de 2021.
Existem diversas vantagens em fazer parte das redes sociais e é por isso que, ao longo dos anos, o crescimento do uso dessas ferramentas têm sido significativo. Elas aproximam pessoas que vivem em locais mais distantes, possibilitam a interação em tempo real, facilitam a relação com quem está mais perto, além do alcance a um maior número de pessoas que compartilham experiências e informações.
Considerando que “Os museus estão entre as instituições mais antigas da humanidade; são instituições que viajaram pelos tempos, que podem melhorar o presente e influenciar o futuro, através das reflexões que operam como lugares de representação, como polos educativos, geradores e disseminadores de conhecimento, promotores da cidadania, que valorizam as identidades culturais em suas formas de expressão cotidiana, ritual e material” (ANGELICA FABBRI, 2011, P.50), na rotina educativa do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, o uso das redes sociais foi fundamental para a continuação de suas ações e atividades com os mais diversos públicos, sendo possível levar a pessoas das mais variadas idades e localidades as vertentes trabalhadas no museu e auditório: artes visuais, música e meio ambiente.
Para inserir o setor educativo nas redes sociais foi necessário adaptar os conteúdos de atividades que, até então, eram realizadas presencialmente, para que fossem disponibilizadas na plataforma virtual. Além disso, contou com a criação de novos conteúdos, planejados especificamente para as mídias, estudo e aprimoramento da equipe para a gravação de vídeos e a intimidade com as câmeras, como a adequação dos temas das ações para cada tipo de rede social, pois público e os objetivos se diferem em cada rede.
Museu e Auditório estão presentes nas redes: Instagram, Facebook, Twitter, Youtube e TikTok, ferramentas com um grande número de alcance de visualizações, ferramentas que possibilitam realizar atividades, jogos, brincadeiras e curiosidades, visando sempre à qualidade das ações e permitindo a interação com o público, programações musicais e teatrais também integram a lista de ações compartilhadas em nossas redes sociais, assim como as lives que abordam diversos assuntos, atingindo pessoas de todo mundo que possam participar em tempo real.
A educação é uma das principais funções a todos os museus. No contexto atividades de preservação, conservação e comunicação de seus acervos é por meio da ação educativa que os museus exercem seu papel na transformação social e na interpretação da cultura e da memória. Sendo assim, as ações executadas buscam o desenvolvimento, a aprendizagem e o aprimoramento de habilidades e competências levando crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural. Ainda, as atividades são elaboradas e baseadas também em diálogo com os objetivos e parâmetros da Base Nacional Comum Curricular, proporcionando a participação, convivência, brincadeira, exploração, expressão e o autoconhecimento. Além disso, as programações realizadas também serviram de apoio ao planejamento curricular de algumas escolas do município de Campos do Jordão, onde os conteúdos postados integraram aulas virtuais para diversas faixas etárias.
Vale ressaltar que os museus são locais para o diálogo e para a preservação das identidades e da diversidade natural e cultural, lugares para diversão, encontro e aprendizagem. Apesar das redes sociais terem se tornado uma ferramenta de apoio as ações educativas e de aproximação com o público, elas não podes ser vista como substituta da vida presencial nos museus, da relação dos indivíduos e das comunidades com seu patrimônio e elos de integração social, do contato pessoal, da troca e da vivência particular de cada indivíduo em um espaço cultural, que sempre será a maior e melhor experiência.
Diante aos acontecimentos que levaram o setor a uma reformulação e readaptação de suas atividades nos últimos tempos, encerramos o ano de 2021 com a certeza de que a equipe de educadores do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro está sempre em busca de novos desafios e novos formatos que busquem contemplar os mais variados públicos, mantendo a qualidade e excelência em suas realizações e promovendo o contato com as atividades e ações dos equipamentos culturais, seja presencial ou virtualmente. E fica aqui o convite: não deixe de nos acompanhar em nossas redes sociais.
Referências
Museus: O que são e para que servem? SISEM–SP (Organizador) São Paulo, 2011. (Coleção Museu Aberto)
Que público é esse? Formação de públicos de museus e centros culturais Luciana Conrado Martins…[et al.]. – 1. ed. – São Paulo: Percebe, 2013
Museu e Turismo: ESTRATÉGIAS DE COOPERAÇÃO – BRASÍLIA, DF: IBRAM, 2014.
http://www.sabermuseu.museus.gov.br/educacaomuseal/
http://resultadodigitais.com.br/especiais/tudo-sobre-redes-sociais/